domingo, 27 de janeiro de 2008

Smoking Gun


Depois de deixar assentar a poeira, acho que devo falar do fumo e da sua recente proibição em locais públicos.

Desde tenra idade fui um "cristo" com o fumo do tabaco. Na minha infância o meu pai fumava entre dois e três maços de tabaco de SG Gigante (sim o vermelho com uns cigarros mais longos e que duravam mais). Assim a minha casa tinha fumo, a minha roupa cheirava a fumo e cresci com essa "relação" que se tornou um hábito.

As viagens de carro, por mais pequenas que fossem acabavam em enjoo na certa, dado que levava sempre com uma carrada de fumo em cima.

Depois veio a adolescência e a pressão social para experimentar, felizmente, experimentei e não gostei. Não gostei, mas continuei a levar com ele, era quando ia beber um copo a qualquer lado, era quando queria jogar uma lerpinha com uns amigos, era nos quartos em férias, já que os meus compinchas (Athos incluído) se renderam também ao fumo.

Com o tempo fui ganhando alguma aversão à coisa, fugia de miudas que fumassem, não raras vezes dava por mim a imaginar-me dar um pontapé na pessoa que nas escadas rolantes do shopping ia à minha frente a fumar (com o tempo passou de um pontapé para um tiro no cu).

Pois é, quantas vezes eu ou os meus, fomos incomodados nos restaurantes, tendo que juntamente com a massa "al tonno" ou com a francesinha saborear o fumo de SG Ventil, acabadinho de acender.

O fumador nunca saberá qual a sensação de sair à noite e ter que despir-se na lavandaria para que o cheiro da roupa não se entranhe na casa....mais, ter que ir tomar banhode madrugada porque o cabelo cheira tanto a fumo que a nossa almofada preferida ficaria a "feder" durante dias caso lhe desse a marrada do sono!

Acho que já estou a escrever de mais, mas tudo isto só para dizer que esta lei não faz nada mais além de repor justiça e equilíbrio no mundo, acho que os fumadores estão a pagar por anos e anos de falta de respeito por quem não fuma.

Assim, penso também que finalmente encontrei uma explicação para um dos grandes enigmas da humanidade, porque batem os fumadores com o maço na mão antes de o abrir???....agora reconheço que quando estão ao frio a preparar-se para fumar isso deve dar para aquecer!!!

Ass: O radical verde

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Abraço escrito

Tirando partido de 2 ou 3 minutinhos que sobraram neste final de tarde, aproveito só para dizer que ainda cá estamos (obrigado se repararam, senão... enfim, já sabem).

Esta correria ainda não me tinha dado hipótese de dar um abraço (escrito,que remédio) ao Porthos e uma força super-especial-de-corrida-hiper-mega-fantástica.

Quero que saibas que estou contigo e, se parece que não estive muito presente, não é porque não queira. Sem que te consiga explicar porquê (talvez as vivências semelhantes nem sempre sejam boas conselheiras) senti que talvez não fosse a companhia ideal para esse efeito.

Não é preciso alongar-me muito mais; nós mosqueteiros sempre tivemos uma percepção telepática que nos permite, por vezes sem que ninguém se aperceba, conhecer o estado de espírito do outro.

Só uma última palavra aos estimados visitantes: não pensem que andamos aqui numa de segredinhos de mosqueteiro ou comadres. São necessidades!

Por isso, e para que não restem dúvidas, deixo-vos com uma frase que por vezes utilizo: Não é da minha natureza ser enigmático, mas não posso falar no assunto.

Fui!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Rio das Flores

Comecei a ler o "Rio das Flores", de uma coisa tenho certeza, vou ficar com os braços mais musculados, aquilo é livro que nunca mais acaba.

Gosto da imagem da capa, do toque e do relevo das letras.

Também estou a gostar do livro, mas no final ditarei a sentença.