Mais um dia

Devo pertencer ao pequeno grupo de pessoas que hoje trabalha (ou algo parecido).

Sem querer plagiar o Abrunhosa, a cidade parece realmente estar a dormir.

Silêncio em casa, silêncio na garagem, silêncio na rua e .............um dia espectacular!

Céu limpo, frio moderado e o Sol a oferecer-me o seu calor e a fazer-se lembrar cada vez que me ofusca, recordando-me dos "ray-ban" esquecidos em cima da mesa.

Na VCI o trânsito tem apenas ligeiros abrandamentos à passagem pelos radares e não existem nós que mereçam o nome.

Na rádio, locutores de substituição com músicas suaves e sem compromissos, ajudam-me a ordenar as ideias e a acordar.

E assim se começa o dia, certo que hoje a cidade aguarda pelo seu final e o nascer de um novo.

Quando acordar verá que nada mudou e que não mudará, só porque passou mais um dia.

Um bom ano de 2008!

Lavandaria

Quero convidá-los a visitar a Lavandaria (ver link aqui ao lado).

Sigo os excelentes textos do Sr. Jorge Fiel, desde que colaborava com o Expresso onde mantinha o blogue - Roupa para Lavar.

Consegue de uma forma objectiva e humorada transmitir-nos tudo o que pensa, faz-nos ir ao nosso imaginário e muitas vezes sinto-me teletransportado para os cenários das suas histórias.

Não tem pudor em abrir-nos a porta da sua vida, para nela podermos bisbilhotar um pouco.

Como diria o outro - numa palavra - gosto muito!!

A não perder pérolas como - "Inventário das 100 coisas que amo no Porto" (obrigatório para quem, como eu, ama esta cidade!!), "A Problemática da vocalização durante a cópula" e o CSI Allgarve (texto que não está no novo site, mas caso estejam interessados, poderei facultar uma cópia).

Fé

Só morremos, quando morre a última pessoa que ouviu falar de nós.

Por exemplo, enquanto eu for vivo, aqueles que eu amava, estarão vivos em mim.

A morte é uma coisa estranha, e a nossa relação com a morte é muito mais complicada do que nós imaginamos, e passa por várias fases.....

Uma vez perguntaram a "Voltaire" como é que era a relação dele com deus, e ele respondeu: "cumprimentamo-nos mas não nos falamos".

É assim que me sinto!

(adaptação de parte de uma entrevista de António Lobo Antunes em 2003)

Convite

Convido a quem ainda não leu, a dar um saltinho aqui ao blog ao lado!

Amavelmente as meninas do Interno Feminino efecturam um desafio que aceitei com todo o gosto, assim poderão ver um texto aqui do "je" na rúbrica do Cantinho do Inimigo 5, com o tema "A relevância dos pormenores".

A síndrome dos jantares de Natal

Chega a esta altura e é sempre a mesma coisa.

Os fins de semana no calendário até ao dia do Pai Natal começam a estar preenchidos!

Ele é jantar de natal nas mais variadas vertentes, o dos amigos do liceu, o da malta do futebol, o da empresa, o da malta que joga euromilhões na empresa, o da ex-empresa, etc, etc.

Todos os motivos são bons e válidos para reunir à mesa e dar um pézinho de dança. Bem, são válidos mas só para nós!!!

Esta época é propicia às mais variadas zangas com a mulher/namorada/parceira.

A síndrome que acima me refiro começa a manifestar-se pelos mais variados sintomas:

mal estar geral (contrastando com a nossa boa disposição)

planos para sabotar as referidas datas (casamento do primo, aniversário do tio, jantar já combinado desde o ano passado com os sogros)

todos os nossos amigos começam a ser olhados de lado e a ser vistos como parceiros de "boa vida"

as nossas colegas de trabalho passam a ser umas galdérias que esperam o ano todo para soltar a franga no jantar de natal

começa a vir ao de cima uma óptica de redução da despesa mensal, que poderá começar a ser efectuada pelo corte nos gastos com os referidos jantares

começa a ser questionada a nossa predisposição para as referidas saídas, quando durante o ano todo nunca nos apeteceu muito sair, optando por ser mais caseirinhos

redução drástica de sexo

Caros leitores, se alguém souber do remédio para diminuir ou eliminar esta síndrome, dê um passo à frente por favor!

Flatulência

Aviso já que este é um post de "merda" o que só vem despertar o interesse no mesmo.

Já repararam que relativamente à "merda" toda a gente tem opinião ou alguma história para contar?

Bem, vamos aos factos.

Estando eu no Palácio como oficial de dia dos mosqueteiros, deu-me uma súbita vontade de ir ao WC, o qual é comum a vários departamentos.

Escolhida a minha latrina, efectuada a limpeza e camuflagem do trono, sentei-me e......eis quando ouço a porta da latrina ao lado a bater.
Como se trata de um acto que requer alguma concentração, aguardei pelo silêncio.....

Fivela do cinto a desapertar
Cof, cof, cof
A calça a cair no chão acompanhada do barulho do cair do cinto
Um arroto daqueles baixinhos e indegestos
E...uns segundos de silêncio

Pensei, é agora!

Eis senão quando ouço um peidito vindo do lado, algo que mais tarde se revelou um entroíto do que estava para vir.

De seguida, a chegada de uma autêntica Harley do traque, 10 segundos de peidos continuados, em cadência e em crescendo!!

Eu não estava a acreditar! Quando lá vou, certifico-me que estou sozinho, e quando tal é impossível, abafo os peiditos, não vá mais tarde ser reconhecido por isso.

Quando pensava que tinha acabado, surge aquele a quem hoje recordo como "o pai de todos os peidos", algo que não consigo transmitir pela escrita, algo assim a modos que "olhei para cima a ver se o homem não estava a voar tipo balão quando perde o ar" tal o barulho e intentensidade do gás que soltava.

Não sei como foi possível ter tanto "ar" dentro dele, acho que se não os soltasse ter-se-iam tornado em peidos suicidas e teriam explodido com o homem!!!

Porém este epísodio teve algo de sobrenatural.....foi que apesar da quantidade, barulho, intensidade, musicalidade, felizmente não cheirou.

Claro está que não consegui cagar e vim-me embora rapidamente, umas vez que o meu seguro de acidentes de trabalho não cobre acidentes de "merda".

Encontrei umas das donzelas do reino no corredor e fiquei à conversa.

Minutos depois surge o Sr. Aliviado.

Consegui assim associar uma cara ao momento que vivi, e não mais a esqueci. Vejo-o regularmente e para mim é e será sempre, com carinho, o verdadeiro homem peido!

Eu até gosto do Mourinho...

Pois é...

Até simpatizo com antipática e arrogante figura.
Tal como um livro de alfarrabista, o bom do Zé parece ter mais conteúdo do que a capa faz transparecer.

É certo que o mulherame nacional já deve estar de língua em riste, pronta para disparar: "Olhá lá, ó otário... Capa mais bonita que a do Mourinho? Deves tar mesmo a brincar!! Olha... Quem te dera ser assim!"

E, aparentemente, teriam razão! Numa sondagem efectuada junto de 20 mulheres que conheço, pedi que me respondessem se preferiam o Mourinho ou aqui o "Je".
20% disseram: "não leves a mal, mas o gajo é mesmo muito bom"
75 % disseram: "Dah.... O Mourinho, claro".
5% disseram: "Gosto mais de ti"

Não é que eu quisesse ser melhor que o Mourinho: se até interrompem uma entrevista a um ex-primeiro ministro (a propósito do futuro de um dos maiores partidos políticos portugueses) para transmitir, em directo, a chegada do Mourinho (que foi posto a andar do clube onde estava e vem de férias)ao aeroporto!

Mas também começo a ficar algo cansado de tanto Mourinho....
É na rádio, nos jornais, na televisão... Ao de manhã, ao meio-dia, à tarde, à noite... Fim de semana, feriados, férias...

Resumindo, eu até acho piada ao homem. Não por ser campeão, por ganhar muito dinheiro ou por ser bonito (fod*-**, até mais do que eu, pelos vistos!!!)!

Acho-lhe piada porque tem sentido de humor e uma tremenda estoicidade a responder às perguntas mais imbecis que se possam imaginar: "Se venho para ficar? Sim, para ficar uns dias..." ou "Se gosto mais do futebol que da minha família? Da família."
Até porque, deverá ter pensado o Special One, se disesse o contrário hoje já ia dormir com os cães.

Acho-lhe piada, mas já estou farto de tanto Mourinho. Até ele próprio já deve estar farto. Qualquer dia, aparece-me no prato da sopa ao lado das ervilhas!!!!


Para finalizar, para que não restem dúvidas sobre a honestidade da minha sondagem, e se estiverem a fazer contas, apereceberam-se que só uma entrevistada me preferiu ao Mourinho.
E qual é o problema da filha da minha vizinha, que tem 3 anos de idade, ter votado depois de comer os rebuçados que lhe dei???
Enquanto não houver rebuçados Mourinho...

Melancolia provocada por irritante mas simpática e extremamente bronzeada criatura

Andava mesmo melancólico! Pesaroso, até...

A vida seguia o seu rumo e as férias já não passavam de uma recordação.
Já me tinha apercebido disto há alguas semanas, mas só hoje, no elevador, tomei consciência da melancolia que isso significa; ou melhor, fui relembrado desta melancólica realidade por uma simpática, irritante e extremamente bronzeada criatura que, de branco vestida, meteu conversa quando entrei no elevador logo pela manhã.

Não me interpretem mal: não sou antissocial e, de vez em quando, até gosto de meter uma boa converseta com simpáticas e extremamente bronzeadas criaturas; mas nunca às 8h30 da manhã (ou madrugada, conforme o fuso horário interno de cada um) com semelhantes conversas e quando parecem precisar de um bagaço para fortalecer a voz.
Muito menos se o animal em causa começa com o célebre "Tá fresquinho, não tá?" imediatamente antes de, sem me permitir resposta e com um sorriso que só a imbecilidade permite, atirar com "E as suas fériazinhas? Já acabaram?"!

Como gosto especialmente de conversas com diminutivos parvos, suspirei: "Já! E foram curtinhas", pensando assim ter cumprido a minha obrigação social de bom coleguinha de elevador. Mas a fera não se deixou ficar... Nem o meu melancólico (sim, estou a repetir muitas vezes o adjectivo porque fiquei mesmo MELANCÓLICO) olhar a impediu de vomitar : "Pró ano há mais... Mas eu ainda tenho uns diazinhos neste mês!", deixando escapar uma espécie de meio sorriso/meia gargalhada.

Enquanto pensava se a deveria simplesmente esbofetear ou partir de imediato para o espancamento, abriu-se a porta e a irritante, bronzeada e simpática criatura despediu-se com um "Bom dia e bom trabalho!"; presenteando-me com mais um meio sorriso/meia gargalhada, virou costas e saiu do elevador.

Andava mesmo melancólico! Revivia vezes sem conta as férias, que há muito já lá vão. Agora, após pensar friamente neste episódio, não posso deixar de partilhar convosco a reflexão que me invadiu quando a irritante, simpática e extremamente bronzeada criatura saiu do elevador...

Abençoado seja quem inventou o fio dental!

Fonética

"Deixa Mamar-te" é, em termos fonéticos, o nome da nova novela da TVI.

Não posso deixar de considerar o tema bastante sugestivo!

O jovem Miguel Vitor

Ora cá estou eu pela primeira vez a falar de um assunto que me é muito grato - futebol.

Não resisto, e tenho que dizer algo relativamente às baboseiras que os comentadores desportivos andam por aí a apregoar!

A junção tão infeliz de dois nomes que separadamente até se aceitam já de si daria um bom tema para um post, mas o que me impele a comentar são as características deste grande atleta do Benfica, já brindado com os seguintes adjectivos, muito bom, maduro, seguro, imperial, frio, e aquele que eu mais gosto....bom jogador!!

Toda esta história me faz lembrar o seguríssimo e (in)esquecível - Rui Nereu! Ainda se lembram? O ano passado, mais ou menos por esta altura, ou foi há dois anos?!? Não interessa, sei é que tive que ir fazer uma pesquisa na net para me lembrar no nome do moço.
O Rui Nereu era, desde que fez uns jogos oficiais na baliza do Benfica, um colosso entre os postes, uma certeza e não uma promessa, com fortes possibilidades de ser o futuro guarda-redes da selecção, entre outras imbecilidades.

Esta costela vermelha dos comentadores, faz-me ainda voltar mais atrás no tempo e relembrar essa eterna promessa na defesa que foi o Samuel ou esse grande atacante que ainda hoje é uma referência, chamado Akwá e que terá sido a origem destas "lendas".

Não, não me esqueci do Mantorras, mas acho que ele merece um post só para ele!

Concluindo, não duvido que o Miguel Vítor seja bom.......................................... mas é à mesa, a comer um Bacalhau Assado.

PQP a Nortada!

Estou desde dia 15 à espera de um dia de Praia sem vento, alguém arranja alguma coisinha dentro da área metropolitana do Porto?

Já tirei o MBA em montar tapa-vento, mas nem assim vou lá!!

Volta a Portugal

Quanto ganharão aquelas moças que no final das etapas estão perto dos ciclistas sempre prontas para lhes dar um beijinho na face e ainda por cima a sorrir?

É que o ciclista depois de horas em cima da bicicleta não deve cheirar a perfume.....

Agradecimento Público às Revistas Cor de Rosa

Sem elas:

Não pararíamos por um minuto a nossa rotina diária, para junto à banca dos jornais passarmos os olhos nas primeiras páginas (quase todas iguais).

O dia da semana a que saem seria igual a todos os outros, com mais um euro e vinte e cinco no bolso (mais coisa menos coisa), mas sem o douto conhecimento das notícias, acontecimentos, amores, revelações e ódios que elas nos trazem.

O tempo que passamos no "trono", não seria o mesmo. Que mais podemos querer num momento privado que a companhia despreocupada da Princesa Letizia, da Floribela ou do José Castelo Branco na nossa casa-de-banho.

Os consultórios médicos não seriam os mesmos. Não teríamos distracção para o facto de dentro de minutos termos uma broca num dente ou irmos ouvir uma repreensão do médico ao nosso colesterol e às gorduras As grandes esperas tornar-se-iam insuportáveis e as secretárias correriam um maior risco de ser agredidas. As notícias de que a Elsa Raposo fez mais uma tatuagem, de que existe uma abóbora com 2 metros ou que a Bibá Pita foi pela primeira vez à praia este ano, não nos acalmariam a espera.

Essa grande enciclopédia que é o consultório médico da Maria não faria parte do nosso imaginário como o "Kamasutra do Povo".

Saberíamos que existem pessoas com os nomes (ou nome artístico) mais incríveis como a já referida Bibá, Kika, Mituxa, Carlucha, etc, etc, etc .

O número de iletrados seria bem maior em Portugal. São a leitura única na vida de várias pessoas, passando transversalmente por toda a sociedade, desde a mulher da limpeza, a esteticista, a empregada bancária, a médica e a acabando na primeira dama (em todos os sítios que se lê no feminino pode ler-se também no masculino).

As crianças não teriam revistas para recortar com todo o tipo de fotografias, e os trabalhos da escola iriam ficar bem mais pobres.

Não perderíamos tempo a tentar entender o que fazem na vida a maior parte das pessoas que aparecem nas fotografias das festas, e o que fazem de especial para serem convidados para as festas e terem de borla, aquilo que nós "o povo" temos que pagar, tal como férias nas caraíbas, telémoveis, relógios, jóias e bilhetes de cinema.

Não fazíamos planos para um dia irem fazer uma foto-reportagem a nossa casa como as que aprecem na segunda e terceira página de algumas delas, com pessoas que nunca ouvimos falar, mas que provavelmente são monetariamente abastadas.

A vida de todos não seria tão cor de rosa, porque não nos poderíamos abstrair da nossa vida, o que por vezes é necessário.

Turn On

Conforme prometido aqui estão algumas coisas que me deixam em "ponto rebuçado" e que considero importantes no fascínio que o sexo feminino exerce sobre mim:

Cheiro - uma mulher tem que cheirar bem. É um factor de agrado e excitação e que, mais importante, permanece no tempo e na história. Ainda hoje vários cheiros me recordam algumas mulheres que passaram na minha vida.

Pele - morena ou branquinha, desde que seja uma pele bonita e sedosa, é factor que desperta os sentidos.

A maneira como fala - não é bem a voz, é o timbre com que fala comigo, a melodia que dá à minha vida. Sempre gostei das pronuncias "diferentes", ou seja, mais a sul.

Decidida - a mulher tem que saber o que quer, tem que ser independente (mas não em demasia).

Cabelo - forte, escuro, se possível ondulado e que não seja curto.

Sorriso - de arrasar e se a isso juntar uma expressiva gargalhada...melhor.

Ter sentido de humor - sim e sobretudo entender as minhas piadas.

Cultura geral - não precisa de ser a vencedora do "quem quer ser milionário", mas tem que pelo menos ter noções básicas de um "pouco de tudo" (espero que não me acusem de exigente).

Pulseira no tornozelo - se há coisa que me deixa doido é isto - é o meu fetiche.

Marcas de Bronzeado - deixa-me ainda mais doido que a pulseira no tornozelo.

Dormir como um anjo - transmitir a dormir uma serenidade e beleza inexplicável.

Confusões - que deteste confusões e aglomerados de pessoas, como eu detesto.

Corpo - tem que ter um corpo sobretudo proporcional e se não for pedir muito com umas boas mamas e um bom cú.

Sexo - gostar de fazê-lo, sem tabus e de preferência várias vezes por semana, ou por dia, conforme a situação e a disposição.

Roupa - que tenha bom gosto a vestir e que saiba o que não deve usar.

Comida - que goste de partilhar o prazer de ir a um bom restaurante.

Empatia - que perceba os olhares, que pense o mesmo que eu, que saiba perfeitamente quando estou a inventar, que me faça companhia.

Pronto, acho que podia ficar aqui o dia todo.

Algumas das coisas fogem um bocadoao tema do "turn on" e vão mais de encontro à mulher perfeita (aos meus olhos), mas se há coisa que eu não sou é perfeito!

Agora é só esperar que uma das fieis leitoras me aconselhem a comprar um robot ou uma daquelas bonecas de encher.

Turn Off

Conforme prometido à Gaja Boa 2, vou aqui deixar a minha singela opinião, sobre aquilo que me tira a pica toda nas mulheres:

Cheira mal da boca - pelo amor de deus, o dentista até pode estar caro, mas uma pasta de dentes ou uma escovinha não são assim tão caras para que se possa dar um arranjo ao odor bocal. Isto já para não falar do preço das Chicletes (como se diz na minha terra) cada vez mais poderosas e fresquinhas e capazes de acordar um morto!!

Buço - essa penugem, como algumas lhe chamam, tira logo a pica toda, imagino-me a beijar o Quim Barreiros!

Floresta Tropical - a chamada pintelheira farfalhuda, além de estar "demodé", dá azo a que nos dias de maior calor o cheiro a suor de instale, além de que torna bastante mais provável o som do pintelho cair no chão (psst, psst, psst).

Pelos nas pernas - agora até há uma coisas para se depilarem enquanto tomam o duche, já não há desculpas!!

Erros Ortográficos - sim eu sei, é paranóia!, mas é minha. Nesta época de engates por e-mail, um erro ortográfico dá cabo da pintura!! Pronto, eu não quero que saibam escrever um livro ou que tenham um 20 a Português, mas pelo menos saber quando usar o "ç", é o mínimo.

Calças a entrar pela gruta do amor (vulgo Pé de Camelo) - não está com nada, e ainda por cima deve arranhar e causar comichão.

Tabu - uma gaija com tabus e boas maneiras na cama, tirem-me daqui!!!!

Cú de menino - gaja que é gaja tem que ter um bom cú!

Unhas roídas - por favor, gastem umas coroas e ponham umas de gel.

Fumar - eu sei que é machismo, mas tira-me a pica toda ver uma gaja a fumar, no entanto não é razão impeditiva para....há sempre chicletes...

Cheiro a cebola - dove, 8x4, sanex, rexona (o nome de desodorizante que os homens mais se lembram). Tanta solução à medida de uns trocos...

Assunto - uma mulher tem que ter assunto, se não tiver opinião sobre nada e for burra como uma porta perde o interesse. Sim perde o interesse mesmo tendo 86-60-86 e estando disponível!!

Imobilismo - uma gaja que não se mexa e que não tome pelo menos uma em dez iniciativas torna-se rapidamente desinteressante.

Seguramente que há muito mais coisas a falar, mas isto é o que me ocorre no imediato, conto com a ajuda dos leitores e das leitoras para completar o quadro.

Confesso no entanto que cheguei à conclusão que seria muito mais fácil escrever sobre o que me excita, pelo que esse será o meu próximo post!!

Nota: os "turn offs" não foram colocados por nenhuma ordem específica de grandeza ou importância, foram mesmo ao calhas.

Os jogadores de futebol e a terceira pessoa do singular!

Enquanto bebo uma mini (um dos ultimos revivalismos a que tiro o chapéu) ouço estupefacto na televisão um jogador de futebol (mais um) a falar de si, como se de outra pessoa se tratasse.

Dizia o atleta:

O Miguel treina todos os dias para melhorar, o Miguel sabe que ainda tem muito para aprender...

E eu pensava cá para mim, foda-se!! estes gaijos não funcionam mesmo bem!

Já o Jardel tinha muito a mania desta coisa da 3ª. pessoa, é tipo um alter-ego, deve servir para que quando as coisas não corram bem possa dizer mal de si ou insultar-se.

Imagino se terão no balneário um cacifo para si e outro para o "outro eu".

Os treinadores até podem ver algo engraçado nisto, em vez de terem 11 jogadores em campo, ficam com 22, completamente narcisistas, mas 22!

Já agora, experimentem fazer isto em casa, com o companheiro/a, falem de vocês na terceira pessoa e trarão alguma emoção à relação.

Bolas de Ténis

Há quem goste do cheiro da terra molhada quando vem a chuva, há quem goste do cheiro das laranjas acabadas de espremer, há quem goste do cheiro da relva cortada, mas eu, eu adoro o cheiro de bolas de ténis novas!

Chamem-me doido, mas sou assim!

Cow Look a Like

Como este tema me é extremamente grato, não poderia deixar de voltar a falar nas vacas, e mais concretamente nas várias definições de vaca e ligações ao tema que carinhosamente usamos aqui no clube:

Vaca - quando se trata literalmente de uma Vaca;

Vaca - uma menina que por alguma razão mereceu o título, tendo em conta actos ou omissões para com os mui nobres mosqueteiros;

Baca - normalmente uma menina que pelo seu porte, postura e indumentária, faz ferver o sangue (como diz o meu amigo Athos);

Grande Baca - a mesma definição de Baca com a agravante de se tratar de uma moça que não satisfeita por ver o sangue a ferver, ainda acena com o capote vermelho, para que seja impossível não fazer uma investida!!;

Uma moça Avacalhada - jeitosinha, mas com alguma roupa ou adereço que "avacalha" um bocado o quadro;

Vaconcia - adjectivo usado com um pouco de inveja, quando não somos correspondidos por uma gaja boa, dizemos - aquela vaconcia!!!!;

Cow Look a Like - deixei para o final, o mais original e mais engraçado. Usamos quando uma moça normal, que se veste normalmente, tem um ou outro dia em que assume um alter-ego e aparece vestida como uma verdadeira "Baca".
Ela é decotes até ao umbigo, casaco de pele de vaca, tacões grossos e de 10 cm (como usam no bar de strip), mini saia tipo cinto, "string" à mostra, pulseiras que não deixam ver o braço, e cores garridas, muito garridas.

Caro Athos, se tiveres ajustamentos e complementos a fazer estás à vontade!!

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Formosos bovinos

Caríssimo,
Contundente. Violento, mesmo!
Não é que em certas ocasiões não tenha sentido o mesmo, mas nunca com tanta veemência. Serão vacas, é certo, mas também tão formosos bovinos são criaturas de Deus. Têm também elas o seu propósito, por vezes alimentar, por outras simplesmente de serem usadas como alvo de escárnio e email-dizer.
Mas chamar vaca a uma mulher é desabafo que só pode resultar de uma de duas situações: ou a senhora em causa, através da sua conduta, deu comprovadas evidências que lhe assentam melhor os cornos da dita do que a saia que veste, ou então trata-se de espécimen de tão corpulenta índole e tão bravio olhar que, sem dúvida, o desabafo em causa se resume a um mero camuflar do desejo que desperta. De tão apaixonadas palavras (como é teu hábito, aliás) não consigo discernir se, desta vez, não será uma mistura de ambas. Espero que a criatura (ou criaturas) em causa seja merecedora do ardor das tuas palavras. Espero que seja um espécimen corpulento, a cuja visão o mais gélido dos sangues ferve e o corpo pede acesso directo, sem passar pela casa partida e sem receber 2000 escudos. Espero, acima de tudo, que caso ostente tão robusta figura ou tão ardente aura, depressa se cruze no meu caminho.Não que me agrade o limbo, que me acomode em prateleiras ou que o meu coração seja blindado, mas porque sou português.
E como tal, perante tão provável hipótese de sofrimento, perante tão quixotesca empresa, resta-me acorrer em passo de corrida e ...segurar a vaca pelos cornos!

Limbo

Descansem, não estou aqui para Vos falar de nenhuma dança nem de nenhum jogo.

Vou falar daquelas mulheres que gostam de por um gaijo no limbo!!

Sim no limbo!

Isto é, "o pá eu não quero nada contigo, mas quero que penses que um dia até posso querer, assim, ficas aí à espera para que quando eu possa ter uma urgência te possa ir buscar à prateleira".

"Hummm, deixa ver este gaijo da colheita de 1971, eu até nem gosto muito dele, mas é tão querido, dá-me muita coisa que os outros não dão e vem mesmo a calhar para afogar as mágoas daquele bonitão que me deu com os pés". Sim é assim que elas pensam.

Estas elas, são umas vacas!

São umas vacas porque criam falsas expectativas, porque mentem, porque manipulam e porque se aproveitam de sentimentos alheios, numa espécie de vampirismo de afecto.

Normalmente, quando a presa depois de várias confirmações de que está numa situação ingrata, caí na real e tenta fugir da situação, vê-se confrontada com uma súbita e inesperada aproximação da Vampira, por forma a que a sua presa se sinta novamente enfeitiçada e continue dísponivel no limbo!

Acreditem que existem casos em que não é uma prateleira, mas sim um armário completo, de coitados, "tapa-buracos", "queca instantânea","fornecedor de afectos" e afins.

Só para terminar, não tenho dúvidas que não são só vacas a existir, seguramente há muitos bois também, mas eu escrevo da minha experiência.

O sexto sentido....masculino!

Existem três coisas em que normalmente nunca me engano na apreciação que faço.

1) Consigo adivinhar só olhando por trás, se a mulher que vai à minha frente é brasileira (claro está que fazer isto no Brasil não seria nada de especial!);

2) Sempre que vejo uma loja a inaugurar sei logo se terá sucesso e raramente me engano na estimativa de tempo que levará a fechar;

3) Sei quando um casal amigo (por muito que falemos em casais amigos, normalmente é só um dos elementos que o é), terá algum futuro, ou se a relação estará condenada logo à partida!

E qual a utilidade destes "feelings"?

É isso mesmo - nenhuma!

O primeiro poderia ter alguma utilidade se eventualmente trabalhasse no serviço de estrangeiros e fronteiras. Mais a mais, não tenho dúvidas que é um "dom" que grande parte dos homens apreciadores de mulheres também possuem, por isso, além de inútil é vulgar.

O segundo, serviu única e exclusivamente para eu até à data não me ter metido em trabalhos de ter um negócio próprio com amigos que muito rapidamente o iriam deixar de ser.

E finalmente o terceiro e mais importante (mas mesmo assim inútil), a única coisa que me permite é observar de uma forma mais distante a evolução da relação até ao seu inevitável fim!!

Claro está que nunca iria intervir; primeiro, porque entre marido e mulher não se mete a colher e é meio caminho andado para perder uma amizade; segundo porque eles só estarão preparados para entender o que tenho para lhes dizer quando a relação terminar, até lá, o céu é o limite!!

Sorry!

Hoje fui brindado com a palavra acima por duas meninas, por escrito, uma por e-mail e outra por SMS.

Mas que se passa?! O MI5 tomou de assalto as mulheres do nosso país e a mando da Rainha conseguiu que quando nos dessem negas o fizessem na língua de Shakespeare!?

Porquê o anglicismo? Será que assim tem mais nível a tampa que nos dão? É mais fácil de escrever? É mais abrangente?

Eu estou para a minha vida! Seguramente é Anatomia de Grey ou Donas de Casa Desesperadas a mais.

Vem isto a propósito das várias desculpas com que o "lado feminino da força" nos presenteia quando não está para aí virado. De entre as mais tocadas temos:

Doí-me a cabeça!

Estou cansada!

Tenho que me levantar cedo!

Aqui não, que pode aparecer alguém!

Vai pedir àquela mamuda para quem estavas a olhar no supermercado!

Claro está que na fase em que isto nos é dito, normalmente o cérebro já está em piloto automático e o entendimento dos argumentos apresentados é nulo, escusado será dizer no entanto que, quando voltamos à realidade, esse entendimento continua a não acontecer, senão vejamos:

Doí-me a cabeça! - E qual o problema?, a irrigação sanguínea e a libertação de endomorfinas ajudam a relaxar e a terminar com as enxaquecas (se fosse médico era capaz de dar uma explicação ainda mais sustentada!).

Estou cansada! - Não vale a pena explicar, nós não entendemos! Para sexo nunca estamos cansados, mesmo que tenhamos acompanhado a Vanessa Fernandes numa prova de triatlo, chegamos ao fim e não nos sentimos cansados para a coisa.

Tenho que me levantar cedo! - Isto para nós soa a um convite para fazê-lo (outra vez) de manhã e não um argumento para não o fazer.

Aqui não que pode aparecer alguém! - E depois? e a excitação adicional que isso pode trazer?

Vai pedir àquela mamuda para quem estavas a olhar no supermercado! - Não é que não me tenha passado pela cabeça...

Sorry qualquer coisinha!

Génesis

Groucho Marx dizia que nunca seria sócio de um clube que o aceitasse como sócio.
Mas nunca disse que se recusaria a escrever num blog que aceitasse os seus comentários.

Obviamente que esta conclusão inicial (sim, gostamos de contradições) que tem tanto de rigorosa como de inútil, foi aqui introduzida com um desígnio bem superior ao da simples chamada de atenção do incauto leitor – ou leitora, que bem mais nos agrada.

Foi aqui introduzida porque quisemos.

E depois de reflectir maduramente, chegamos à conclusão que aqui estaria a razão de ser deste blog a dois cérebros: a veneta. Ou seja, a pancada, a vontade, a telha, o livre arbítrio, a indisciplina crítica e mental. Em suma, o estarmos para aí virados. Ou não.

É certo, no entanto, que à data em que ficou célebre, Groucho Marx estaria mais bem mais distante de saber o que é um blog do que Paris Hilton está de receber o Nobel da Literatura. E que usava um bigode falso.

Mas não nos preocupa ser coerentes, e muito menos justos, ou ter opiniões sustentadas, e bases científicas. Nem entre nós.
Procuramos e agradecemos o non-sense e as ideias, ainda que saudavelmente lunáticas (que, como tal, são geralmente bem mais estimulantes que as ponderadas); ma non tropo!
Prometemos descriminar apenas em função de sexo, origem, idade, estado civil, inteligência, amor clubístico, preferências literárias, gostos cinematográficos ou quaisquer outras particularidades. Salvo casos ou pedidos especiais, claro.

Só para terminar: a ideia de criar o blog a dois cérebros, expressão preferível a “a quatro mãos”, que se pode prestar a interpretações infelizes, nasce de uma longa tradição de unir em dois aquilo que como um se dividiu (não, não trocamos a ordem, queremos mesmo assim) inspirada em personalidades como Dr. Jekyll & Mr. Hyde.
Como Gago Coutinho e Sacadura Cabral, John e Bobby Kennedy, Pin y Pon, Dupont et Dupond, Calvin & Hobbes ou Batman e Robin (embora não tão gayzolas, de preferência).
Até como Black & Decker, os Irmãos Catita ou o Duo Ouro Negro.

Mas, essencialmente, nos 3 Mosqueteiros.
Não só porque eram heróicos, cavalheiros, espirituosos, fortes, complexos e carismáticos. Mas especialmente porque eram quatro.

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